A saudade.
22:14:00Eles eram uma rua de mão dupla, a direita e a esquerda, o certo e o errado, o branco e o preto, o carnaval e a sapucaí, o ano novo e os fogos em Copacabana, o Natal e o Papai Noel, o céu e a estrela e, de repente, viraram a porta e o distraído.
A porta sem chave, o distraído sem chave para abrí-la, o prédio sem porteiro pra ajudar, o chaveiro que não existia mais na vizinhança, as mãos cansadas de tanto bater na porta e ninguém ouvir, o barulho que atordoava todos do prédio e, por mais incomodados que tivessem, não podiam ajudar.
Eles não dependem de ninguém.
Só têm que encontrar a chave para abrir a porta e seguirem o caminho que escolheram traçar juntos. Assim são eles, assim são vocês, assim são quaisquer pessoas em momentos de dificuldades e dúvidas. É normal sentir falta do que lhe completava. O anormal é não saber e nem poder consertar os trilhos tortos e colocá-los novamente em seus devidos lugares. Agora eles são apenas saudade. E espero que por um tempo limitado.
A porta sem chave, o distraído sem chave para abrí-la, o prédio sem porteiro pra ajudar, o chaveiro que não existia mais na vizinhança, as mãos cansadas de tanto bater na porta e ninguém ouvir, o barulho que atordoava todos do prédio e, por mais incomodados que tivessem, não podiam ajudar.
Eles não dependem de ninguém.
Só têm que encontrar a chave para abrir a porta e seguirem o caminho que escolheram traçar juntos. Assim são eles, assim são vocês, assim são quaisquer pessoas em momentos de dificuldades e dúvidas. É normal sentir falta do que lhe completava. O anormal é não saber e nem poder consertar os trilhos tortos e colocá-los novamente em seus devidos lugares. Agora eles são apenas saudade. E espero que por um tempo limitado.
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