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quinta-feira, 19 de maio de 2011

When dreams come true

Hoje resolvi fazer um post sobre três momentos que marcaram a minha vida de uma forma ímpar e até hoje quando lembro desses dias me emociono: os dias em que realizei três dos meus maiores sonhos.
Primeiro
Quando eu estava no terceiro ano do ensino médio a Claro tinha um projeto de festival de música chamado Claro Que é Rock. Como não sou muito ligada em rock, não dei muita bola até eles confirmarem ninguém mais, ninguém menos que o Good Charlotte, mais conhecidos como minha banda favorita.
No dia 27 de novembro de 2005 aconteceu o show no Rio de Janeiro. Lembro que fui com dois amigos até a Cidade do Rock (local do show) e fomos os primeiros da fila. Quando abriram os portões, saí correndo feito uma louca e consegui um dos objetivos: ficar na grade.
Durante as longas horas de espera, me juntei com outros fãs, ficamos conversando, cantando… Até entrevista pra extinta Rádio Cidade eu dei falando sobre minha expectativa pro show da minha vida! No projeto teriam dois palcos que tocariam simultaneamente: o palco principal (onde o Good Charlotte) ia tocar, e um outro com bandas nacionais. Na hora deu problema no palco alternativo e todos os shows aconteceram no principal, atrasando o momento da minha vida. Mas não tinha problema: eles estavam lá e eu ia vê-los.
Já de noitinha eles entram no palco. Eu? Grito, óbvio. Mas tão alto que até eu fiquei surda com meu próprio grito (queria ter essa energia ainda). Na época o álbum deles mais recente era o The Chronicles Of Life and Death, estavam no top10 da MTV com o clipe de I Just Wanna Live, grande sucesso da época. Estava cantando, feliz da vida até que a ficha caiu: eles estavam na minha frente muito perto de mim. Tão perto que o vocalista Joel Madden desceu do palco pra interagir com a galera e veio na minha direção. Fiquei louca, mas não gritei. Só cantava olhando nos olhos dele, junto com ele. Era tudo o que eu queria. Também fiz uma carta quilométrica escrito os nomes deles, um monte de “I Love You” e taquei no pé do baixista da banda que pegou do chão e guardou. Fui ao céu e voltei. No final do show ele disse pra eu e minha amiga irmos falar com eles, tirar fotos, mas o segurança não deixou e eu quis matá-lo. Só que o que aconteceu antes já estava de ótimo tamanho pra mim. Eles nunca mais voltaram… Espero que voltem logo pra eu concluir meu sonho e ter uma foto com eles.
Segundo
Andando um pouco no tempo, a música criou Luan Santana, um cantor de “sertanejo universitário” que gravou seu segundo DVD no Rio de Janeiro. E para esse show, ele convidou alguns artistas para fazerem participações especiais e um dos convidados era a minha cantora favorita no mundo: Belinda.
No dia 9 de dezembro de 2010 eu acordei às 4h e fui dar uma olhadinha no Twitter dela pra ver as novidades, aí me surpreendo com o tweet dela dizendo que estava a caminho do Rio fazendo escala no Panamá. Sabe o que é pular da cama e sair correndo? Foi o que eu fiz. Nesse meio tempo, conheci uma menina no Twitter que também é fã da Belinda mas é da França, e ela me disse que tinha visto na internet que o tempo de viagem do Panamá até o Rio é de sete horas. Ela já estava chegando! Aprendi em 10 minutos como chegar no Galeão, tomei banho, coloquei minha blusa com a foto dela, e saí de casa correndo pra não perdê-la.
Cheguei ao aeroporto umas 6:30h, e fiquei esperando lá até o voo dela chegar e ela sair pelo portão de desembarque às 8:30h. Como tinham anunciado a chegada dela só dia 10, muita gente não soube que ela chegaria antes do previsto e só tinha eu lá esperando por ela. Ela saiu do portão e eu pensei ‘é ela!‘ e eu me aproximei, meio  sem acreditar ainda que estava alí na frente dela. Ela virou, viu minha blusa e falou comigo “Hola, hermosa! Gracias por venir!“, disse que adora a foto que estava na minha camiseta e de alguma maneira sobrenatural eu comecei a falar com ela em espanhol sem esquecer uma letra, e ela conversando comigo… disse que sou fã dela há dez anos, que sempre acompanhei a carreira dela e que estava realizando um sonho. Ela me abraçou tão forte que eu não tive como não chorar. Depois perguntou se eu queria tirar uma foto, e provavelmente do jeito que eu estava hipnotizada por ela tinha esquecido desse detalhe: a prova do sonho.
Depois fiquei na porta do hotel com umas pessoas que conheci lá, todos fãs da Belinda, fiz novas amizades por causa dela, dormi na rua em frente ao hotel, fiz amizade com o segurança, e tudo isso rendeu 37 horas sem dormir. E mesmo assim eu fui na gravação do DVD do Luan Santana, dormi a maior parte do tempo de cansaço e fiz a minha primeira loucura por algum ídolo, comprovando que por ela eu sou realmente capaz de muita coisa.
Terceiro
Andando mais um pouquinho no tempo, chegamos a maio de 2011, mais precisamente no dia 7, semana passada. Um mês antes uma das minhas cantoras favoritas no mundo anunciou que iniciaria uma turnê pela América Latina, e excluir o Brasil seria um crime. Foi o que me fez acreditar que ela viria pra cá e eu poderia vê-la pessoalmente. E meu desejo se confirmou: Miley Cyrus anunciou show no Rio de Janeiro e disse que o motivo desta turnê acontecer era o fato dela querer conhecer o Brasil.
Passei aproximadamente um mês esperando pelo dia em que veria pessoalmente uma das pessoas que mais admiro. Ela é linda, simpática, atenciosa, ótima cantora e atriz. Cada vídeo que saía dela convidando as pessoas para assistirem ao show dela eu chorava. Ouvia músicas dela e chorava imaginando ela cantando aquilo tudo ao vivo, na minha frente. Comprei ingresso pra pista premier, a mais próxima do palco. Cheguei no HSBC Arena (local do show) em torno de 15h e fiquei até às 18:30h esperando abrirem o portão. Teve uma confusão absurda, empurra-empurra, gente caindo, se machucando.. Muita cavalaria, gente mal educada.. Fiquei impressionada com a falta de educação básica dessas criaturas que passavam por você te empurrando sem abrir a boca e pedir um “com licença”. Próximo ao horário do show eu já estava no meu nível máximo de estresse com essa raça sem educação, até que as luzes apagaram e ela apareceu. Por pouco eu não a vejo, já que aqueles pais imbecis colocam as crianças nos ombros. Me diz pra quê levaram crianças lá? Ouvi algumas dizerem que não conheciam nenhuma música. Eles estavam esperando show da Hannah Montana, o que Miley não é. Aos poucos as crianças foram sumindo, e eu fiquei muda, paralisada. Só conseguia olhar pra Miley que estava a poucos metros de mim.
Só fui cair em mim e entender que era real lá pela quinta música, quando as minhas preferidas já tinham sido cantadas. Mas Miley não me deixou na mão. Ela surpreendeu o público por incluir uma música que ela não havia cantado nos shows anteriores: The Driveway, que é uma das minhas favoritas dela. Fiquei em pé até às 23:40h, quando fui embora do HSBC Arena. Foi um dia muito cansativo, estressante, irritante, porém recompensador. A Miley valeu a pena por tudo que passei pra viver aquela uma hora e meia de show.
Espero ainda realizar outros sonhos, como fotos com a Miley e o Good Charlotte, e conhecer outros artistas que gosto. Mas isso é papo de outro post.

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